O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) encerrou nesta quarta-feira (11) o curso “Insights Comportamentais para Inovação no Poder Judiciário”, com a apresentação dos projetos desenvolvidos pelos seis grupos participantes. Promovida pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE), a capacitação teve carga horária de 32 horas e foi realizada no Centro de Treinamento da Justiça Eleitoral (COJE), em Natal, entre os dias 19 de maio e 11 de junho.

O curso foi conduzido pelo professor Fábio Resende de Araújo, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), e teve como proposta capacitar servidores para aplicar metodologias baseadas em insights comportamentais, com foco na melhoria da gestão pública e dos serviços prestados pela Justiça Eleitoral.

As apresentações finais dos grupos foram avaliadas por uma banca formada por quatro convidados: a diretora-geral do TRE-RN, Ana Esmera Pimentel; a juíza auxiliar da presidência e coordenadora do Laboratório de Inovação do TRE-RN, Ana Paula Barbosa; o professor Marconi Neves, do Departamento de Administração Pública e Gestão Social da UFRN; e o professor Hironobu Sano, também da UFRN, especialista em inovação no setor público, análise de políticas públicas e desenvolvimento sustentável.

A diretora-geral Ana Esmera destacou a relevância dos trabalhos desenvolvidos pelos servidores e a conexão dos temas abordados com a realidade administrativa do Tribunal. “Foi um trabalho primoroso de todos os participantes. O que mais nos chama atenção é que os temas escolhidos são realmente significativos para a administração. É muito positivo ver mais cabeças pensando sobre questões que já fazem parte do nosso cotidiano. O resultado foi brilhante e muito frutífero”, afirmou.

Segundo ela, a multiplicidade de ideias e sugestões apresentadas demonstra o potencial da iniciativa para fortalecer a inovação institucional. “Todos os trabalhos foram excelentes e tenho certeza de que muitos deles serão aproveitados na prática. Só tenho a agradecer por participar da banca e acompanhar de perto essa experiência tão enriquecedora”, completou.

As soluções apresentadas pelos grupos partiram de diagnósticos reais e buscaram desenvolver propostas viáveis com base em metodologias colaborativas e centradas no comportamento organizacional. A iniciativa está alinhada à Política de Gestão da Inovação do Poder Judiciário, prevista na Resolução CNJ nº 395/2021.