Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Direitos Humanos

A criação da Unidade de Monitoramento e Fiscalização das decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos (UMF/CNJ) foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte por meio da Portaria n.º 78/2024/PRES.

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES

I – Monitorar os processos em curso na Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte abrangidos pelos efeitos de sentenças, medidas provisórias e opiniões consultivas da Corte Interamericana de Direitos Humanos e pelas recomendações e medidas cautelares da Comissão Interamericana, bem como supervisionar o seu respectivo cumprimento;

II – Divulgar oficialmente, no âmbito da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte, o teor das decisões da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos, apontando o possível impacto na prestação jurisdicional exercida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte;

III – Oferecer consultoria técnica e apoio logístico ao 1º e 2º graus de jurisdição da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte para qualificação da instrução e aceleração do julgamento de processos abrangidos por decisões da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos;

IV – Propor a organização de mutirões ou ações de mediação ou conciliação visando ao cumprimento de decisões da Comissão Interamericana e da Corte Interamericana de Direitos Humanos;

V – Apoiar na estruturação de planos de ação para fomentar o célere cumprimento das determinações oriundas das decisões da Comissão e da Corte Interamericana de Direitos Humanos relacionadas com a jurisdição exercida pela Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte;

VI – Propor à Escola Judiciária Eleitoral do Rio Grande do Norte a realização de cursos de aperfeiçoamento de magistrados sobre a jurisprudência Interamericana, controle de convencionalidade e o impacto de decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos na jurisdição exercida pela Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte, em cooperação com a Unidade de Monitoramento e Fiscalização de decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos do CNJ, em observância à Resolução CNJ n° 364/2021;

VII – Atuar como ponto de contato da Unidade de Monitoramento e Fiscalização de decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos do CNJ para facilitar o cumprimento do disposto na Resolução CNJ n° 364/2021;

VIII – Atuar na conscientização sobre a proteção de direitos humanos e sobre o impacto do funcionamento do Sistema Interamericano dos Direitos Humanos no âmbito da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte;

IX – Fiscalizar e acompanhar o preenchimento dos códigos vinculados às classes, aos assuntos, aos movimentos e aos documentos nas Tabelas Processuais Unificadas em relação aos processos afetos à jurisdição Interamericana, bem como monitorar o envio periódico dos metadados desses feitos para a Base Nacional de Dados do Poder Judiciário – DataJud.

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

E-mail: gapsj@tre-rn.jus.br
Endereço: Sede do TRE-RN - Rua Rui Barbosa, nº 215, Bairro Tirol, Natal/RN, CEP: 59.015-290

Unidade de Monitoramento e Fiscalização de decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte

COMPOSIÇÃO DA UMF/TRE-RN

  • ANA PAULA BARBOSA DOS SANTOS ARAÚJO NUNES, magistrada indicada pela Presidência;
  • NADIA ALINE TINOCO CORTEZ, representante da Presidência;
  • PRIMO VAZ DA COSTA FILHO, representante da Corregedoria Regional Eleitoral;
  • MÁRCIA REGINA MIRANDA CLEMENTINO MEDEIROS, representante da Diretoria-Geral;
  • SOLON RODRIGUES DE ALMEIDA NETTO, representante da Escola Judiciária Eleitoral; e
  • JOÃO PAULO DE ARAÚJO, representante da Secretaria Judiciária.

ATAS

0600270-15.2024.6.20.0051

Oitiva pelo Juiz da parte vulnerável, considerando ser agricultor e residente em zona rural, possuindo direito, nos termos do art. 14, 1, do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (da ONU).

0601391-08.2022.6.20.0000

A norma proibitiva do art. 72 da Resolução TSE n.º 23.607/2019 (“vedada a juntada de documentos que não se refiram especificamente à irregularidade e/ou impropriedade apontada”) não é compatível com art. 8º, incisos 1 e 2 (alíneas “b” e “c”) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, norma com maior status hierárquico (supralegalidade), conforme entendimento do STF, revelando-se, assim, norma inconvencional, devendo ser conhecidos os documentos juntados pelo prestador de contas que se refiram também às irregularidades anteriores;

0601498-52.2022.6.20.0000

O art. 72 da Resolução TSE n.º 23.607/2019 não é compatível com art. 8º, incisos 1 e 2 (alíneas "b" e "c") da Convenção Americana sobre Direitos Humanos, revelando-se, assim, norma inconvencional, razão pela qual é inaplicável ao caso, implicando o conhecimento de todos os documentos juntados pelo prestador de contas;

0600001-93.2025.6.20.0033
0600094-86.2024.6.20.0002
0600135-57.2024.6.20.0033
0600375-43.2024.6.20.0034
0600514-76.2024.6.20.0007

NORMAS

Resolução CNJ nº 364/2021

alterada pela Resolução CNJ nº 544/2024 - Dispõe sobre a instituição da Unidade de Monitoramento e Fiscalização de decisões e deliberações da Corte Interamericana de Direitos Humanos no âmbito do Conselho Nacional de Justiça

Recomendação CNJ nº 123/2022

Recomenda aos órgãos do Poder Judiciário brasileiro a observância dos tratados e convenções internacionais de direitos humanos e o uso dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0678.htma jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos

Portaria TRE/RN nº 78/2024/PRES

Cria a Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte e dá outras providências;

Portaria TRE/RN nº 79/2024/PRES

Designa membros da Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte.

Portaria TRE/RN nº 45/2025/PRES Recompõe a Unidade de Monitoramento e Fiscalização de Decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte.

Decreto nº 4.463, de 8 de novembro de 2002

Promulga a Declaração de Reconhecimento da Competência Obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos, sob reserva de reciprocidade, em consonância com o art. 62 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José), de 22 de novembro de 1969.

Constituição Federal - arts. 1º e 5º, §§ 2º e 3º

Constituição da República Federativa do Brasil.

Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados - arts. 26 e 27

Promulga a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969, com reserva aos Artigos 25 e 66.

Convenção Americana sobre Direitos Humanos

Promulga a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José da Costa Rica), de 22 de novembro de 1969.

Lei nº 12.106, de 2 de dezembro de 2009

 

Cria, no âmbito do Conselho Nacional de Justiça, o Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas e dá outras providências.

MATERIAIS DE APOIO

Para saber mais sobre Unidade de Monitoramento e Fiscalização das decisões do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, clique aqui: https://www.cnj.jus.br/poder-judiciario/relacoes-internacionais/monitoramento-e-fiscalizacao-das-decisoes-da-corte-idh/sobre-a-umf-cnj/.

Medidas Provisórias da Corte relacionadas ao Brasil, clique aqui: https://www.cnj.jus.br/medidas-provisorias/.

Pareceres Consultivos da Corte, clique aqui: https://www.cnj.jus.br/pareceres-consultivos/.

Sentenças da Corte relacionadas ao Brasil, clique aqui: https://www.cnj.jus.br/poder-judiciario/relacoes-internacionais/monitoramento-e-fiscalizacao-das-decisoes-da-corte-idh/jurisprudencia-corte-idh/sentencas-relacionadas-ao-brasil/.

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