Setembro Amarelo: A campanha que salva vidas

Campanha de combate e prevenção ao suicídio foi criada em 2015

Campanha de combate e prevenção ao suicídio foi criada em 2015

São registrados, anualmente, mais de 13 mil suicídios no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Trata-se de uma triste realidade, que cresce cada vez mais, principalmente entre os jovens. Preocupada com essa realidade, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente, desde 2014, o Setembro Amarelo. O dia 10 do mês de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha acontece durante todo o ano.

Entre as principais causas de transtornos mentais que acometem vítimas de suicídio, destaca-se, em primeiro lugar, a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias psicoativas. A campanha Setembro Amarelo objetiva alertar a população em geral para as causas silenciosas que contribuem para o suicídio. É preciso o apoio de todos no combate a essa realidade: órgãos competentes, sociedade, escolas e famílias.

Os índices crescentes de suicídios nas últimas décadas alertam sobre a importância de falar sobre o assunto. É nesse cenário que o Setembro Amarelo ganha cada vez mais força. A campanha mobiliza a sociedade para conscientização sobre o tema, falando sobre como identificar sinais da ideação suicida, como ajudar ou buscar ajuda.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza atendimento para pessoas em sofrimento psíquico por meio dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Com a pandemia, os atendimentos disponibilizados pela rede também passaram a incluir o formato remoto de teleatendimento, para acompanhamento dos usuários com transtornos mentais. No aplicativo Conecte SUS, é possível buscar o estabelecimento com atendimento de saúde mental mais próximo de você.

Mitos comuns sobre o suicídio:

  • 'Quem fala, não faz' - Não é verdade. Muitas vezes, a pessoa que diz que vai se matar não quer "chamar a atenção", mas apenas dar um último sinal para pedir ajuda. Por isso, os especialistas pedem que um aviso de suicídio seja levado a sério.

  • 'Não se deve perguntar se a pessoa vai se matar' - É importante, caso a pessoa esteja com sintomas da depressão, ter uma conversa para entender o que se passa e ajudar. Não tocar no assunto só piora a situação.

  • 'Só os depressivos clássicos se matam' - Não. Existe o depressivo mais conhecido, aquele que fica deitado na cama e não consegue levantar. Mas outras reações podem ser previsões de um comportamento suicida, como alta agressividade e nível extremo de impulsividade. Os médicos, inclusive, pedem para a família ficar atenta ao momento em que um depressivo sem tratamento diz estar bem: muitas vezes ele pode já ter decidido se matar e tem o assunto como resolvido.

  • 'Quando a pessoa tenta uma vez, tenta sempre' - A maior parte dos pacientes que levam a sério o tratamento, com medicamentos e terapia, não chegam a tentar se matar uma segunda vez. O importante é buscar ajuda.

 

No TRE-RN, a Seção de Assistência Médica e Saúde Ocupacional dispõe do serviço de aconselhamento psicológico. Caso sinta necessidade, ligue para o 3654-5393, para agendamento de horário. A equipe da SAMS está disponível para orientar o servidor no encaminhamento à rede externa de profissionais especializados para o tratamento adequado.

 

REFERÊNCIAS:

https://bvsms.saude.gov.br/setembro-amarelo-e-dia-mundial-de-prevencao-ao-suicidio-10-9/

 https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021-1/setembro/setembro-amarelo-um-alerta-para-o-ano-todo

 https://www.setembroamarelo.com/

http://www.ms.gov.br/setembro-amarelo-onde-procurar-ajuda-e-como-reconhecer-sinais-e-alertas/

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